A influência da largura de uma vala na determinação do empuxo passivo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Aun, Giovana Vivolo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3145/tde-23022024-082112/
Resumo: Uma das teorias mais utilizadas no cálculo dos empuxos de terra é a teoria de Rankine, que adota, como uma das hipóteses, largura de vala infinita, o que leva a um escoramento superdimensionado. No entanto, para valas estreitas, como as executadas para instalações elétricas e hidráulicas, as superfícies de ruptura imaginadas por Rankine podem não se desenvolver completamente, aumentando os valores dos empuxos passivos disponíveis. Quando o empuxo passivo é calculado considerando-se a largura real da vala, tem-se um valor mais realístico dos resultados, já que esta largura pode influir de maneira significativa no cálculo do empuxo, pois a cunha de ruptura pode não se desenvolver da forma convencional, conforme hipótese admitida por Rankine. Através da expressão de Rankine e utilizando-se o software Plaxis, objetivou-se determinar coeficientes de empuxo passivo Kpl mais próximos dos valores reais, em função da relação largura-ficha da vala, para diversos tipos de solo. Este trabalho permitiu verificar que a consideração do empuxo passivo real conduz a fatores de segurança do escoramento maiores que os exigidos pelas Normas, o que geraria uma economia na obra, uma vez que poderia reduzir o escoramento a ser utilizado.