Análise da tendência temporal da mortalidade por câncer de endométrio da população feminina residente no Estado de São Paulo - 1980 a 1998

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Rocha, Maria Luiza T. Leite Ferreira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-08122023-111409/
Resumo: Este trabalho é um estudo descritivo de série temporal sobre mortalidade por câncer de endométrio em mulheres residentes no Estada de São Paulo, segundo faixa etária, distribuição no Município de São Paulo e demais municípios. A partir de informações obtidas no banco de dados do Ministério da Saúde, DATASUS e de outras fontes subsidiárias, foi estudada sua evolução, no período de 1980 a 1998. Quando se avalia mortalidade por câncer de útero sem outra especificação (SOE) se observa um aumento na freqüência de óbitos em tomo de 26o/o para o Estado de São Paulo e uma redução de 1,5% no Município de São Paulo, no período de 1980 a 1998; e que os óbitos por câncer de útero (SOE) ocorridos no Município de São Paulo correspondem a 30,5% dos óbitos pela mesma causa em todo o Estado. Entretanto, quando se avalia especificamente o câncer de corpo de útero (câncer de endométrio), observa-se um aumento de 93,9% no número de óbitos no Estado de São Paulo, por esta causa e um aumento nesta freqüência para o Município de São Paulo de aproximadamente 50%. Nota-se ainda, que, os óbitos por câncer de útero ocorridos no Município de São Paulo correspondem a 46,1% dos óbitos pela mesma causa, ocorridos em todo o Estado. A análise temporal da mortalidade por câncer de endométrio, durante o período de 1980 a 1998 apresenta uma tendência de aumento, enquanto a mortalidade por câncer de útero (SOE) tende a diminuir. Comparando-se os dados encontrados com os internacionais conclui-se que tanto o Estado de São Paulo quanto o Município apresentam perfis de países desenvolvidos, quanto às elevadas incidências desta neoplasia, entretanto, não se enquadram na mesma categoria quanto à consecução de medidas necessárias à prevenção, diagnóstico precoce e controle da doença, uma vez que as freqüências de mortalidade também aumentam significativamente. Sugestões são apresentadas, voltadas à população feminina climatérica, principal grupo alvo para desenvolver câncer de endométrio, e que incluem medidas preventivas e de diagnóstico precoce do câncer de endométrio, tais como a realização do teste de progesterona e de exames como histeroscopia e ultrassonografia transvaginal.