Caracterização de microcápsulas dos nanocompósitos de Poli(ácido láctico)/argila brasileira para uso em tratamento de água.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Michel, Bianca Bottega
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PLA
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-17092020-114521/
Resumo: A maior parte dos estudos sobre sistemas de liberação controlada envolvem aplicações farmacêuticas, desde tratamentos com quimioterápicos até antibióticos, podem ser, inclusive, utilizado sem outros setores da economia como na agricultura. Com o objetivo de explorar esses outros ramos e obter avanços na área de materiais nanocompósitos biodegradáveis, o presente estudo visa sintetizar microcápsulas de poli (ácido láctico) (PLA) reforçadas com argila brasileira em sua forma purificada e modificada (VMF1 e OVMF1) encapsuladas com o sal inorgânico tripolifosfato de sódio (TPF) para uso em tratamento de água. Os nanocompósitos e as microcápsulas foram sintetizados pelos métodos de difusão de solvente e emulsificação-difusão de solvente, respectivamente. A caracterização foi realizada por microscopia eletrônica de varredura (MEV), estereomicroscopia, difração de raios X (XRD) e análise termogravimétrica (ATG). As microcápsulas foram submetidas a ensaio de liberação controlada analisado por espectroscopia de UV-visível. Os resultados relatados por DRX, MEV e ATG corroboram que PLA / VMF1 e PLA / OVMF1 formam uma nanoestrutura intercalada de montmorilonita e caulinita capaz de gerar microcápsulas esféricas e homogêneas, com diâmetro médio de 15-25 ?m, quando não encapsuladas com TPF, e 5-15 ?m quando encapsuladas. De acordo com as análises de ATG e UVs realizadas após ensaio de liberação controlada, a presença de lamelas de argila na matriz polimérica contribuiu para o aumento da biodegradabilidade do material. Os resultados obtidos pelo presente estudo indicaram que os sistemas sintetizados apresentaram significativo potencial para a aplicação em tratamento de água.