Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Balista, Lígia Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-19032019-112625/
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Resumo: |
Esta tese investiga a representação do caipira na dramaturgia de Carlos Alberto Soffredini. Para isso, analiso quatro peças teatrais que tratam dessa temática: Na carrêra do divino, de 1979, A estrambótica aventura da música caipira, de 1990, Auto de Natal caipira, de 1992, e A madrasta, de 1995. A fim de entender como se construíram essas representações em sua obra, são examinados diversos elementos da cultura popular mobilizados pelo autor, a construção de personagens em cada peça, as escolhas entre recursos dramáticos ou épicos e as variadas fontes de pesquisa utilizadas pelo dramaturgo para a composição de seus textos, bem como a maneira como elas foram incorporadas. O trabalho também procura investigar as transformações ocorridas nessa construção do caipira dentro da produção do dramaturgo, entre o final dos anos 1970 e a década de 1990, e as mudanças em relação aos referentes anteriores nas letras e nas artes brasileiras do início do século XX (sobretudo a figura paradigmática de Jeca Tatu, criada por Monteiro Lobato). Sustento que há variações importantes no trabalho feito por Soffredini envolvendo a figura do caipira, que não é uma construção homogênea, como pretendo mostrar, o que nos leva a perceber, como um traço importante da sua dramaturgia, a consciência das contradições envolvidas no debate sobre a cultura popular. |