Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva, Elaine Mara da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-09012014-100351/
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Resumo: |
A complexidade que caracteriza o sistema penitenciário brasileiro não exclui o encarceramento feminino. A mulher, ao ser detida para cumprir pena pelo seu ato infracional ou delituoso, passa por momentos de conflitos consigo mesma em função da nova realidade que se apresenta, a da privação de liberdade, que indubitavelmente afeta a sua saúde sexual e consequentemente a sua sexualidade somando a esse processo, a falta de assistência nesse sentido. Baseando nestes referenciais, o presente estudo objetivou fazer uma reflexão perante a literatura existente sobre a possível contribuição da enfermagem na saúde sexual e na sexualidade da mulher detenta, tendo em vista as condições de vulnerabilidade em que ela é exposta às doenças sexualmente transmissíveis no encarceramento. A metodologia utilizada apropriou-se da revisão sistemática da literatura brasileira, cujo propósito foi proceder ao levantamento de dados sobre essas questões , considerando a importância de sintetizar e categorizar os estudos primários realizados no Brasil, no período de 1990 a 2013,tendo em vista, o assunto em apreço. A amostra foi constituída de 14 estudos dos quais, foram identificadas as situações limites através das circunstâncias apresentadas pelos profissionais de enfermagem nas unidades prisionais, com relação à contribuição para a saúde sexual e a sexualidade da mulher privada de liberdade e de assistência. Vale destacar que as ações voltadas à saúde sexual e à sexualidade da mulher detentas são incipientes para atender a demanda desta população diante da omissão do Estado no gerenciamento destes espaços públicos. Segundo os achados da literatura, para os profissionais de enfermagem, a prática comum da violação dos direitos humanos destas mulheres fundamentam-se na situação de abandono e de descaso em que elas encontram no sistema prisional. Constata-se também a necessidade da quebra de paradigmas e preconceitos por parte dos profissionais de enfermagem no atendimento à saúde dessas mulheres, por meio, de ações educativas multidisciplinares para verdadeiras mudanças na qualidade de vida dos indivíduos dentro desse contexto de detenção, especialmente ao contingente feminino no país |