Santíago Ramón y Cajal e a política científica da Espanha no final do séc. XIX e início do séc. XX - entre 1870 e 1934

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sales, Roberta Barbosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-13062019-094726/
Resumo: O histologista espanhol Santiago Ramón y Cajal participou do processo de restauração e institucionalização da Ciência Espanhola no final do século XIX e início do século XX. Em 1889, Ramón y Cajal demostrou à comunidade científica que o tecido nervoso é composto por células individuais, em contraposição à teoria do reticularismo vigente à época. Sua contribuição foi importante para os estudos histológicos e para a criação da área que depois viria a ser chamada Neurociência. O mérito de seu trabalho investigativo foi reconhecido com o prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1906. Seu prestígio internacional impulsionou a investigação científica espanhola em diversas aéreas, especialmente na de Ciências da Vida, e o levou à direção da principal agência pública de fomento à pesquisa, a Junta para Ampliação dos Estudos e Investigações Científicas. Este trabalho tem o objetivo de analisar a participação e a influência de Ramón y Cajal na formulação de políticas de amparo à produção científica na Espanha, na formação de pesquisadores e no consequente avanço do conhecimento ocorrido no país no período indicado