Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Daniele Cristine |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27152/tde-27012015-151857/
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Resumo: |
Com a popularização dos dispositivos móveis, mais e mais pessoas assistem aos programas de televisão enquanto usam essas plataformas para acessar a web, em busca de informações sobre a atração e para compartilhar opiniões em redes sociais e sites onde a atração está em evidência. A pesquisa aqui apresentada reflete sobre como a convergência entre várias telas interfere na produção de sentido das mensagens apreendidas e na experiência de comunicação, especificamente no caso dos espectadores que assistem aos programas enquanto interagem nas redes sociais digitais Twitter e Facebook. Mais do que isso, quer entender como o jornalismo se posiciona quanto à esse uso simultâneo, aproveitando a seu favor ou não essa duplicidade de fontes de informação. Foram analisadas quatro editorias - esportes, entretenimento, política e cotidiano, por meio da cobertura jornalística de eventos de diferentes proporções e padrões de relevância (nacional e internacional). Os recortes de estudo da dissertação são o Carnaval 2013 - desfile das escolas de samba do grupo especial de São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ e apresentações de trios elétricos em Salvador, Copa das Confederações FIFA 2013, notícias de três noticiários nacionais (Jornal Hoje, Jornal Nacional e Jornal da Cultura em abril/2014) e cobertura do Jornal da Cultura, Jornal Nacional, Jornal Hoje e Jornal da Globo sobre a votação do Marco Civil da Internet pelo Congresso Nacional brasileiro (março/2014). Em todos os casos analisados, a segunda tela é pouco explorada ou ignorada pela TV. A dificuldade não está na editoria, ao passo que foram analisadas desde específicas - como política e esportes - até geral. Também não é o tamanho do evento, considerando a Copa das Confederações FIFA 2013 que atrai a atenção mundial. A emissora de televisão tão pouco significa muito nesse processo de inaptidão social digital. A limitação está no papel que os comunicadores atribuem à Tecnologia da Informação e Comunicação, priorizando a expansão do alcance das mensagens e não a usando como aliada para a renovação da proposta narrativa de noticiários que serão consumidos na companhia de telas secundárias. |