Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva Junior, Jeová Ramos da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14133/tde-21052020-112014/
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Resumo: |
A radiação solar ocupa papel central nos processos de trocas gasosas em todos os ecossistemas do mundo, tal como a fotossíntese. Em regiões florestais, a complexidade da arquitetura foliar exige um maior número de detalhes para avaliar os processos de propagação da radiação. A Amazônia é destaque mundial em biodiversidade, desmatamento e queimadas. Esta última lança grandes quantidades de aerossóis na atmosfera que interagem com a radiação solar e produzem luz difusa, propiciando um fenômeno conhecido como efeito fertilizante da luz difusa. Este trabalho avalia a transferência da radiação fotossinteticamente ativa (PAR) dentro do dossel em três sítios localizados no meio da floresta amazônica: ATTO, Reserva Biológica do Jaru e Humaitá. Como auxílio para a análise, fez-se uso do código de transferência radiativa tridimensional DART. Foi observado que os sensores em alturas intermediárias do dossel registraram aumento da transmitância (tmt) de até ~100% com o aumento da profundidade óptica do aerossol (AOD em 415 nm) de 1 a 2 unidades. Essas camadas estão entre 10 e 30 m de altura, e recebem cerca de 25% da radiação incidente em condições de céu claro. As regiões beneficiadas com a luz difusa são às que se encontram sombreadas. Por esse motivo, a resposta da transmitância também apresentou dependência com a geometria solar. Quanto maior a massa óptica, maior foi a resposta positiva da reta entre a transmitância e a profundidade óptica do aerossol. O modelo conseguiu replicar uma floresta genérica capaz de chegar na escala da folha e reproduzir os efeitos da transmitância observados bem como a fração difusa incidente no topo da copa das árvores (3% abaixo do observado, em média). Através do DART também foi possível verificar que a área ocupada pela torre meteorológica pode reduzir até 40% da PAR incidente em superfície e de 50 a 90% em diferentes alturas. O que implica que sua presença é um fator que pode afetar fortemente a amostragem experimental. Todavia a atenuação da torre torna-se irrisória (<0,25%) a partir de massa óptica maior que 1,7. |