Linfoma não Hodgkin extralinfonodal gástrico: estudo retrospectivo do Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Costa, Renata de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5136/tde-21062007-111521/
Resumo: Aproximadamente 40% dos casos de Linfoma não Hodgkin (LNH) se originam fora dos linfonodos, sendo então denominados linfomas extralinfonodais. No trato gastrointestinal (TGI), o estômago é o local mais freqüentemente envolvido, representado pelo linfoma MALT e pelo linfoma difuso de grandes células B (LDGCB). No Brasil, apesar da sua freqüência e importância, existem poucos dados epidemiológicos em relação aos linfomas, especialmente no que se refere aos linfomas de origem extralinfonodal. Para avaliar as características dos linfomas primários gástricos em uma população brasileira, 60 casos foram avaliados retrospectivamente. Trinta e oito (63,3%) foram classificados como LDGCB e 22 (36,6%) como MALT. Entre os dois grupos, não houve diferenças significativas em termos de sexo, idade, sintomas dispépticos, sintomas B, presença de massa Bulky, infiltração de medula óssea, estádio, infecção por H. pylori, achados laboratoriais e endoscópicos. Foram adotados diferentes protocolos de tratamento. A taxa de remissão completa foi de 73,1% no LDGCB e de 95% no linfoma MALT. A taxa de sobrevida livre de doença em 7 anos foi de 84,8% no LDGCB e de 94,1% no linfoma MALT. A taxa de sobrevida global em 7 anos foi de 65,7% no LDGCB e de 92,9% em 5 anos no linfoma MALT. Como não conseguimos demonstrar diferenças entre os dois tipos histológicos, concluímos que o diagnóstico histológico correto é essencial para a terapêutica mais adequada.