Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pereira, D. R. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-07122023-172042/
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Resumo: |
Trata-se de um estudo de teoria da clínica psicanalítica que se debruça sobre os pensamentos de dois autores reconhecidos por suas contribuições para o tratamento de casos graves: Donald W.Winnicott e Harold F. Searles. Analistas com uma produção ampla e consistente, ambos, de maneiras pessoais, se dedicaram à compreensão dos aspectos constitutivos do ser humano. Além disso, existem outros pontos de contato entre os pensamentos de Winnicott e Searles: o pensamento clínico processual, a preocupação com ambiente na constituição psíquica e na análise, a preocupação com a transição entre diferentes tipos de sentido de realidade, a ênfase na experiência e a consideração sobre a pessoa real do analista. Apesar dessa proximidade, ambos possuem teorias com muitas diferenças. Winnicott é autor consagrado e estudado no Brasil; enquanto o pensamento de Searles é pouco conhecido. Ademais, não há na literatura nenhum estudo que se debruce sobre a articulação entre os pensamentos desses importantes analistas. Considerando o valor de um trabalho desse tipo para o campo psicanalítico, o objetivo desse estudo é realizar uma interlocução entre Winnicott e Searles sobre a clínica psicanalítica. Para tanto, utilizamos um método expositivo distinto: a criação de um diálogo imaginário entre Winnicott, Searles e o autor desta pesquisa. Tal meio de apresentação é justificado a partir da noção de criatividade e uso do espaço potencial. Esse diálogo com os autores ocorre por meio de reuniões online. Cada capítulo trata de um tema específico: 1) o ambiente humano e não-humano; 2) a teoria da dependência absoluta e a criatividade de Winnicott e a teoria da simbiose de Searles; 3) a transição entre diferentes sentidos de realidade; 4) a transferência e experiência; e, por fim, 5) a contratransferência, a pessoa do analista e o ódio do analista. Ao final, enfatiza-se a noção de capacidade de o analista odiar. |