Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Bruna de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8146/tde-06112015-160349/
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Resumo: |
Esta dissertação procura construir uma trajetória que atravesse pontos concernentes à enunciação em quatro livros de André Gide: La Symphonie pastorale, La Porte étroite, Les Faux-monnayeurs e Le Prométhée Mal Enchaîné. A enunciação será aqui pensada junto do artigo de Émile Benveniste intitulado Da subjetividade na linguagem, em que o autor propõe que a subjetividade não seja vista como a substância psíquica sujeito, mas como um posicionamento tomado diante da língua. Não existiria, em outras palavras, sujeito anterior às coordenadas linguísticas que indicam o seu lugar de habitação donde a tentativa de construção, em minha dissertação, de um espaço enunciativo em Gide. Levando em conta as publicações mencionadas, dividi as questões enunciativas em duas principais regiões: a primeira será lida do ponto de vista do pronome eu (La Symphonie pastorale e La Porte étroite) e a segunda, escrita sobretudo com o emprego da dita terceira pessoa (Les Faux-monnayeurs e Le Prométhée Mal Enchaîné), será pensada como, ela também, uma possibilidade enunciativa isto é, como uma possibilidade de presença a partir da emergência do conector mas. O foco na enunciação designa aqui um esforço em deslocar o olhar de determinados jargões que habitam os estudos literários (como o autor ou o narrador), de modo a fundar um campo em que a enunciação possa ser pensada em suas próprias condições de emergência. Ademais, pensar essas condições é também e sobretudo não ignorar o ponto de vista crítico, mas assumi-lo como parte integrante do espaço enunciativo gideano. Assim, junto da reflexão em torno da enunciação em Gide, elabora-se uma tentativa integrada de reflexão de minhas próprias condições para enunciar qualquer coisa que seja dentro desta dissertação. |