Pós-tratamento físico-químico de efluente de lagoas de estabilização: potencialidade da utilização do lodo na construção civil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Júnior, Osmar Pereira da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18138/tde-07122022-120937/
Resumo: O presente estudo teve por objetivo avaliar o pós-tratamento físico-químico para o efluente da ETE Antas, no município de Dracena-SP. A ETE Antas é composta por um sistema de gradeamento, duas lagoas anaeróbias em série seguidas e uma lagoa facultativa, nesta sequência. A motivação do estudo foi produzir efluente com características que atendam o que está estabelecido no decreto do Estado de São Paulo No 8468 de 8 de setembro de 1976. Para tanto foram utilizados os coagulantes cloreto férrico e tanino. O estudo foi dividido em duas etapas. Na primeira etapa o objetivo foi determinar a melhor condição de coagulação, floculação e sedimentação, para a dosagem de coagulante que resultou em eficiência de remoção de DBO compatível com a qualidade necessária para atender a legislação, tanto para o cloreto férrico como para o tanino. Na segunda etapa foram estabelecidas as dosagens de 50 mg/L para o tanino e 75 mg/L para o cloreto férrico, definidas na primeira etapa. As análises realizadas na segunda etapa para caracterizar o efluente foram DBO, DQO, pH, turbidez, temperatura, fósforo, amônia, nitrato, nitrito, sólidos totais, sólidos suspensos totais e E. coli. O lodo gerado no pós-tratamento foi transformado em cinzas para realização das análises FRX e DRX para caracterização química e mineralógica. Essas análises foram realizadas para verificar a possibilidade de utilização das cinzas na construção civil. Os resultados da segunda etapa demonstraram que as dosagens de 50 mg/L do coagulante tanino e 75 mg/L do coagulante cloreto férrico utilizados no pós-tratamento físico-químico produziram efluentes com qualidade compatível à legislação ambiental do Estado de São Paulo. Os resultados das análises FRX e da DRX realizadas nas cinzas geradas a partir do lodo químico produzido nesta pesquisa, apresentaram características que permitiram concluir que este material tem potencial de uso na construção civil.