Avaliação da punção aspirativa por agulha fina (PAAF) em cavidade oral e região de cabeça e pescoço em diferentes técnicas de coloração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, Ana Paula Candido dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-19022015-112417/
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) em diferentes técnicas de coloração, em lesões nodulares de cavidade oral e região de cabeça e pescoço, quanto a sua sensibilidade, especificidade e acurácia, nas colorações de Panótico, Papanicolau e Hematoxilina-Eosina . Foram selecionados 46 pacientes consecutivamente que procuraram a Clínica da Disciplina de Estomatologia Clínica da FOUSP, portadores de lesões nodulares em cavidade oral e região de cabeça e pescoço. Como critérios de inclusão foram selecionados pacientes de ambos os sexos, todas as etnias, acima dos 5 anos de idade, sem restrição de comorbidades e que foram realizadas PAAF com confirmação diagnóstica pela biópsia. Como critérios de exclusão da pesquisa estão os pacientes abaixo dos 5 anos de idade e pacientes que foram somente submetidos a PAAF sem confirmação diagnóstica pela biópsia. O material obtido pela PAAF foi enviado em 6 lâminas diferentes, corados pelo método de Panótico, Papanicolau e Hematoxilina-Eosina a um mesmo patologista apenas com o diagnóstico clínico. Após a emissão do laudo da PAAF, o laudo do anátomo patológico era emitido, servindo como padrão ouro. Após os cálculos, o resultado da sensibilidade, especificidade e acurácia para o método de coloração com o Panótico foram de 28,6%, 76%, 15,4, respectivamente, para o método de coloração com o Papanicolau foram de 71,4%, 76,7%, 23,3%, respectivamente e para o método de coloração com a Hematoxilina-Eosina foram de 82,1%, 23,3%, 28,6%, respectivamente. Houve diferença estatisticamente significativa na proporção de sensibilidade, especificidade e acurácia entre as diferentes técnicas de coloração (X2 13,27, p=0,01). Podemos concluir que, na metodologia do presente estudo, as colorações de Hematoxilina-Eosina e Papanicolau demonstraram a mesma sensibilidade, para diagnosticar neoplasias malignas. A coloração de Hematoxilina-Eosina demonstrou uma melhor especificidade para diagnosticar neoplasias benignas, quando comparadas com a colorações de Papanicolau e Panótico. A coloração de Hematoxilina-Eosina demonstrou uma melhor acurácia, para dar diagnóstico definitivo, seguida das colorações de Papanicolau e Panótico.