Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Paulo Reis de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-145628/
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Resumo: |
O presente trabalho foi desenvolvido na EMBRAPA - UEPAE - São Carlos. O principal objetivo foi estudar a aplicação da técnica da taxa de depuração renal de creatinina para o cálcio e fósforo em dietas equilibradas e desequilibradas nestes elementos na ração final de equinos em um ensaio de metabolismo avaliado por dosagens bioquímicas no soro sanguíneo e urina que teve 14 dias de período pré-experimental e 5 dias de período experimental. Foram utilizadas 20 potras da raça Árabe e mestiça Árabe com idade média de 19,9 ± 4,58 meses e média de 277,2 ± 37,76 kg de peso vivo. As rações foram calculadas com base em 2% de peso vivo dos animais e eram constituídas de feno de gramínea, milho moido, farelos de soja e trigo, premix mineral e vitamínico. Os 4 tratamentos consistiram em oferecer diferentes proporções de cálcio e fósforo na ração, sendo: tratamento A: cálcio normal e fósforo normal (24g Ca e 18g p/dia); tratamento B: cálcio baixo e fósforo alto (4,44g Ca e 49,92g P/dia); tratamento C: cálcio baixo e fósforo baixo (15,6g Ca e 9,6g P/dia); tratamento D: cálcio alto e fósforo baixo (29,04g Ca e 14,04g P/dia), a cada a cada 5 animais. As rações, foram pesadas e divididas em 2 frações iguais para fornecimento diário às 9 horas e 16 horas. As médias da taxa de depuração renal de creatinina para o cálcio e fósforo entre os tempos de 48 a 120 horas após a refeição nos 4 tratamentos variaram: tratamento A: 5,95% a 10,14% e 1,01% a 2,52%: tratamento B: 0,79% a 1,62% e 5,92% a 22,71%; tratamento C: 1,43% a 5,04% e 0,62% a 1,39% e tratamento D: 3,71% a 11,42% e 0,79 a 1,22%, respectivamente. As médias de cálcio e fósforo no soro em mg/dl entre os tempos de 48 a 120 horas nos 4 tratamentos (A, B, C e D) variaram: tratamento A: 11,81 a 12,40 e 4,11 a 4,57: tratamento B: 11,31 a 12,65 e 4,63 a 5.69; tratamento C: 10,08 a 12,05 e 3.13 a 3,81 e tratamento D: 11,26 a 13,14 e 4.01 a 4,34, respectivamente. As médias de cálcio e fósforo na urina em mg/dl entre os tempos de 48 a 120 horas nos 4 tratamentos variaram: tratamento A: 25,08 a 47,20 e 4,38 a 7.55; tratamento B: 2,57 a 13,43 e 19,91 a 31,20; tratamento C: 19,34 a 36,86 e 2,03 a 3,06 e tratamento D: 26,39 a 36,22 e 1,20 a 4,14, respectivamente. As médias de creatinina no soro e urina em mg/dl entre os tempos de 48 a 120 horas nos tratamentos variaram: tratamento A: 1,81 a 2,02 e 69,46 a 178,79: tratamento B: 1,79 a 2,09 e 109,66 a 221,56: tratamento C: 1,72 a 2,52 e 183,99 a 257,18 e tratamento D: 1,38 a 1,57 e 109,66 a 221,56, respectivamente. As análises dos dados obtidos indicaram que na análise conjunta houve diferença significativa (P<0,05) entre as médias da taxa de depuração renal de creatinina para o cálcio (%DRCr-Ca) dos tratamentos A: cálcio normal (6,53%) e D: cálcio alto (6,34%) em relação as médias da %DRCr-Ca do tratamento C: cálcio baixo (2,90%) e (P<0,01) B: cálcio baixo (1,99%). Houve diferença significativa (P<0,01) na análise conjunta entre as médias da taxa de depuração renal de creatinina para o fósforo do tratamento B: fósforo alto (9,84%) em relação aos tratamentos A: fósforo normal (1,57%), C: fósforo baixo (1,08%) e D: fósforo baixo (1,45%). Em face destes resultados é possível concluir através da coleta simultânea de uma amostra de soro sanguíneo e urina para determinação da taxa de depuração renal de creatinina para o cálcio após 72 horas de introdução da dieta, se há indícios de deficiência deste elemento na alimentação. Para o fósforo em excesso na ração, após 48 horas de introdução da dieta é possível detectar o desequilíbrio, permitindo a tempo a correção e adequado balanceamento do Ca e P na ração. |