Assimetria de informação no mercado brasileiro de saúde suplementar: testando a eficiência dos planos de cosseguro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Brunetti, Lucas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-20042010-082708/
Resumo: A assimetria de informação no sistema de saúde é um tema que ultrapassa o interesse apenas das empresas operadoras de seguro de saúde, de políticas públicas e de pesquisa acadêmica. O presente estudo analisa como os contratos de cosseguro influenciam os fenômenos do risco moral e da seleção adversa presentes nos planos de saúde e sua relação com a demanda de serviços médicos. Neste contexto, analisar a assimetria de informação no sistema de saúde se torna relevante por oferecer uma resposta consistente, que poderá embasar tanto as políticas públicas, quanto a forma de comercialização dos planos pelas empresas. Esse trabalho, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD 2003, procura observar a eficiência do contrato cosseguro como um mecanismo de mitigação de assimetria de informação, ou seja, excluídos os efeitos dos riscos associados ao indivíduo, se a diferença de contrato altera o comportamento dos agentes. Para atingir esse resultado foi proposto um método para testar a assimetria de informação utilizando o método de Monte Carlo. Os resultados sugerem que os contratos de cosseguros foram eficientes nos planos individuais, enquanto nos planos coletivos sua influência pode ser descartada. Por fim, o trabalho aponta que é mais eficiente, pelo bemestar social, a utilização de cosseguro para os contratos individuais, enquanto para os contratos coletivos são mais eficiente os contratos sem cosseguro.