Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Raquel Gonçalves Arashiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-21122021-110142/
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Resumo: |
A forma de reutilização do lodo de esgoto depende de algumas variáveis, como origem do material, propriedades do composto, objetivo de uso, e do tipo de tratamento necessário, sendo que a grande problemática desse material é a quantidade de água presente. Pesquisas que envolvem remoção de umidade do lodo e aproveitamento energético estão em desenvolvimento, dentre elas, a biossecagem. Essa técnica compreende a biodegradação parcial dos resíduos pela ação de microrganismos aeróbios com ajuda da insuflação de ar, promovendo a redução da umidade com menor consumo de sólidos voláteis, parcial estabilização dos resíduos, com a finalidade de produzir um composto com potencial de substituição à alguns combustíveis fósseis convencionais, como o carvão. Nesse estudo de biossecagem utilizou-se lodo de esgoto tendo como agente estruturante resíduo derivado da poda e capina. Os reatores foram feitos com caixas de madeira e bags de ráfia, onde os bags de ráfia apresentaram melhor eficiência quanto as perdas de umidade. Teve-se como objetivo principal avaliar se a biomassa do lodo ao final do processo teria potencial para ser usada como combustível. Durante o experimento os reatores não atingiram condições termofílicas, não houve evolução da temperatura que se caracteriza um processo de biossecagem. As análises físico-químicas mostraram uma certa estabilidade da biomassa, porém, nas pesagens dos bags evidenciou-se perdas de umidade significativas em relação à massa inicial, chegando a atingir 59%. Comparando-se a evolução do processo durante o tempo de experimento de 90 dias em relação do poder calorífico da biomassa inicial e final houve uma variação de até 179% nos reatores com melhor evolução, e embora os valores finais estejam abaixo comparando-se os PCI de outros materiais, a evolução foi significativa, dessa forma evidenciou-se que o lodo de esgoto pode tornar-se um composto com potencial para ser usado como material combustível |