Eficácia de um verniz de própolis/quitosana na prevenção da desmineralização do esmalte de dentes decíduos. Estudo in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Enir Rabelo da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58135/tde-01122022-115917/
Resumo: O objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro a eficácia de um verniz experimental de própolis/quitosana para prevenção da progressão das lesões desmineralizadas em esmalte de dentes decíduos. Dentes decíduos foram divididos aleatoriamente em 3 grupos (n=13): Ausência de Tratamento - Controle (C), Verniz Duraphat (VD) e Verniz Experimental (VE). Os espécimes foram submetidos a um desafio desmineralizante (pH=5/39h), e então submetidos aos tratamentos e retornados à saliva. Após 24h, os espécimes foram submetidos a 7 ciclos de Des/Re (8h, pH=5/16h, pH=7). Foram avaliadas a rugosidade superficial - Sa (baseline, pós-desmineralização e pós-tratamento), o perfil de desgaste, a topografia e a microdureza. Os dados foram submetidos a ANOVA 2 critérios de medidas repetidas, ANOVA e teste post-hoc de Tukey (p<0,05). Pode-se observar no desgaste que todos os grupos foram similares entre si tanto na pós-desmineralização (p=0,64), quanto no pós-tratamento (p=0,29). Em relação à rugosidade pós-tratamento, houve diferença entre os grupos (p<0,05), sendo que VD apresentou a superfície mais rugosa (3,00±1,51um); C (1,60±0,88um) e VE (1,43±0,66um) foram estatisticamente semelhantes entre si. Para a variação da dureza, VD (129,76%±41,23%) apresentou maior valor e superior a área desmineralizada e estatisticamente diferente (p<0,05) ao C (83,69%±17,84%) e VE (98,88%± 35,23%), mas nenhum tratamento foi capaz de restabelecer a dureza inicial. Na morfologia pode-se observar uma topografia irregular dos espécimes que se intensificou após o processo de desmineralização, sendo que apenas o controle apresentou microcavidades. Conclui-se que o verniz experimental não foi capaz de remineralizar o esmalte previamente desmineralizado, porém foi capaz de impedir a continuidade do processo de desmineralização e o verniz fluoretado remineralizou parcialmente o substrato.