Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Paula Paes Batista da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-23072021-105126/
|
Resumo: |
Introdução: A acromegalia tem sido associada ao aumento da frequência de fraturas vertebrais. Os marcadores bioquímicos de remodelação óssea e a avaliação da microarquitetura e resistência ósseas podem esclarecer melhor a fisiopatologia da doença e otimizar o diagnóstico precoce das alterações ósseas na acromegalia. Objetivo: Avaliar a influencia da hipersecreção isolada de GH/IGF-I na remodelação, microarquitetura e resistência óssea em mulheres com acromegalia sem deficiência hipofisária, comparando-as com controles saudáveis. Métodos: Estudo transversal com 83 mulheres na pré-menopausa sem deficiência hipofisária (18 com acromegalia em remissão, 12 com acromegalia ativa e 53 controles saudáveis). As variáveis estudadas foram: níveis séricos dos marcadores bioquímicos de remodelação óssea (P1NP, OC, CTX, esclerostina e DKK1), DMO mensurada através da DXA e da HR-pQCT, microarquitetura óssea avaliada pelo TBS e pela HR-pQCT e resistência óssea pelo elemento finito. Resultados: As concentrações séricas de P1NP e OC eram mais elevadas na acromegalia ativa do que na acromegalia em remissão. Comparado com controles saudáveis, acromegalia ativa tinha concentrações séricas menores de esclerostina (P = 0,041) e maiores de DKK1(P = 0,005). Comparando com controles saudáveis, HR-pQCT da tíbia e no rádio na acromegalia mostrou menor área trabecular (P <0,003; P = 0,001, respectivamente) e número trabecular (P = 0,036; P <0,001, respectivamente), mas área cortical aumentada (P = 0,006; P = 0,001, respectivamente) e espessura cortical (P = 0,002; P <0,001, respectivamente. Oito pacientes (30%) dos 27 pacientes tiveram pelo menos uma fratura vertebral (VF). Conclusão: Nas mulheres eugonádicas com acromegalia e sem deficiência de hormônio hipofisário, os ossos trabecular e cortical se comportam de maneira diferente em resposta ao excesso crônico de GH/IGF-I. A associação de níveis séricos elevados de DKK1 com níveis baixos de esclerostina sugere que estes inibidores da via Wnt podem ter origem e mecanismo regulatório distintos, e, consequentemente comportamento diferentes na regulação da remodelação óssea. Mais estudos são necessários para esclarecer o seu papel no compromentiento da microarquitetura óssea na acromegalia. |