Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Dias, Jóyce Máyra Volpini de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59131/tde-04012018-153014/
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Resumo: |
As abelhas são consideradas os polinizadores mais importantes das culturas agrícolas ao redor do mundo e os mais efetivos. As necessidades nutricionais desses animais são atendidas através da coleta de néctar (transportado à colônia e armazenado nos favos) e pólen (consumido após a realização de processos fermentativos de microrganismos, denominando-se beebread ou pão de abelha). O beebread possui uma atratividade natural a essas abelhas. Com o desaparecimento das abelhas, pela falta de alimento disponível, entre outras causas, a alimentação suplementar auxilia apicultores na manutenção dessas colônias em períodos críticos, porém esses suplementos muitas vezes não possuem valor nutritivo adequado e fraca atratividade. Verificar assim quais os compostos voláteis presentes no beebread de diferentes regiões do Brasil e uma dieta fermentada a base desse pólen, faz-se hoje uma importante ferramenta para tentar elucidar o problema da atratividade. Foram feitas análises de atratividade, através de testes em túnel Y com duas dietas artificiais: uma dieta não fermentada e outra fermentada com o próprio beebread, durante quatro dias; análises cromatográficas, com beebread coletado de colônias de abelhas A. mellifera em: Ribeirão Preto/São Paulo; Mossoró/Rio Grande do Norte; Muzambinho/Minas Gerais; Porto Alegre/Rio Grande do Sul; análise polínica das amostras de beebread de todas as localidades. Os testes em túnel Y confirmaram que as abelhas são atraídas pelo cheiro da dieta fermentada, sendo que quanto mais tempo permanecem sem alimentação proteica, mais rapidamente é a escolha do local onde se encontra a dieta fermentada. Já as análises químicas apontaram que tanto a dieta fermentada quanto o beebread coletado nas diferentes localidades possuem alguns compostos voláteis em comum, oriundos principalmente de fermentação: Acetoína, Ácido Acético e 2,3-Butanodiol. Sendo que a classe química que esteve mais presente foi a de terpenoides. A análise polínica das amostras de beebread confirmou os dados obtidos pela análise química. Nossos dados indicam a grande importância da gama de compostos encontrados no beebread e a presença daqueles que indicam a fermentação. Assim, saber qual desses compostos voláteis são atrativos às abelhas será fundamental para a liofilização dos mesmos e adicioná-los às rações proteicas artificiais, tornando-as mais palatáveis e atrativas para esses insetos. |