Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Beja, Igor Amorim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3138/tde-16102014-151237/
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Resumo: |
O uso de resíduos de construção e demolição (RCD) vem ganhando espaço crescente em aplicações na engenharia. Este material adquiriu maior importância a partir da década de 70, com seu emprego ampliado como material granular em concretos de cimento para obras civis e no setor de infraestrutura, principalmente como camadas de pavimentos. O presente trabalho tem por objetivo compreender o comportamento físico e mecânico do agregado reciclado de resíduos de construção e demolição com adição de aglomerantes, a cal hidratada e cimento Portland. Foram construídos três trechos experimentais de uma via urbana com uso de RCD misto na sub-base dos pavimentos: (i) um sem aglomerantes adicionais, (ii) um com adição em usina de 3% de cal hidratada, e (iii) um com adição em usina de 3% de cimento Portland. Todas as amostras coletadas em usina foram caracterizadas em laboratório e foram analisados os comportamentos mecânicos das três diferentes misturas por meio de ensaios de (i) resistência à compressão simples aos 7 dias de cura para os materiais com aglomerantes, (ii) ensaios de módulo de resiliência a 7, 28 e 60 dias de cura para todas as misturas, e (iii) ensaios de deformação permanente com diferentes tensões. Analisando os resultados das misturas a 60 dias de cura, a mistura em RCD apresentou com o menor ganho em módulo de resiliência, enquanto que a mistura de RCD com 3% cimento, apresentou os maiores módulos, e a mistura RCD com adição em 3% de cal obteve um valor pouco abaixo daquele com cimento. Quanto ao comportamento à deformação permanente, verificou-se que a baixos níveis de tensão, todas as misturas apresentaram baixas deformações e comportamento similar. Em maiores níveis de diferença de tensões principais, as misturas estabilizadas apresentaram comportamento estável e as misturas em RCD obtiveram deformação permanente mais significativa. Com o monitoramento deflectométrico foi possível realizar retroanálise, e estimar os módulos de resiliência in situ, cujos valores foram similares aos encontrados em laboratório. Passados quase dois anos, o comportamento funcional e estrutural dos trechos experimentais é satisfatório. |