Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Mesquita, Maria Mirtes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27160/tde-26082021-123752/
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Resumo: |
O propósito do trabalho é voltar o olhar para as manifestações populares existentes nas comunidades rurais e urbanas do interior, tomando como referência festividades da Dança de São Gonçalo, Catira e o Cateretê, manifestações advindas das danças cotidianas e ritualísticas indígenas. Misturadas com os ritos católicos introduzidos no Novo Mundo através da atuação nos primeiros anos da colonização portuguesa no Brasil, realizada pela Companhia de Jesus, tomando como figura central para este estudo, o desempenho do missionário jesuíta Jose de Anchieta. Compreender a atuação do nominado apóstolo como missionário, escritor, poeta, educador, gramático e artista, criador de uma nova língua advinda do tupi-guarani, do latim e do português, por ele denominada \"Nheengatu\". Língua esta utilizada por portugueses, índios, padres, bandeirantes, aculturados, foi a língua oficial até a expulsão dos padres jesuítas pela coroa portuguesa em 1727 da América do Sul. Porém, o Nheengatu continuou em uso pelas gentes que foram povoando as novas terras, transformando-se no que conhecemos hoje como Dialeto Caipira. Anchieta, além de ser o fundador da vila de Piratininga juntamente com o Pe. Manuel da Nóbrega, hoje cidade de São Paulo, também é considerado o fundador do teatro brasileiro através dos autos criados para evangelização indígenas. Assim, pretendemos voltar o olhar como artista pesquisador para o artista educador e evangelizador que foi José de Anchieta, com o auxílio de vários autores com os quais possamos dialogar. Através da reflexão, talvez encontrar um novo olhar para o assunto: De como o jesuíta Jose de Anchieta utilizou das várias formas de arte como o teatro, música, canto, dança, oralidades, orações, procissões e suas expressões para interagir com os indígenas nos deixando um legado na cultura caipira. Essa tradição na transmissão dos saberes e conhecimentos espirituais ainda se encontram presentes nas práticas espirituais e educativas e de fé em comunidades indígenas e caipiras estudadas? Como artista educadora e pesquisadora trazer à cena essa herança ancestral? Ruptura no tempo e no espaço: Momento de Travessia - uma pandemia assola o planeta no ano de 2020 e 2021. Reconstrução de caminhos. Reflexões de vida. Novos modos de ser. |