Modernização agrícola e monopólio: a Cargill no México e no Brasil (décadas de 1960 e de 1970)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Coberio, Caio Graco Valle
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-23102014-185634/
Resumo: A presente tese busca corroborar a hipótese inicial, segundo a qual, no México e no Brasil, o processo de introdução das relações capitalistas na agricultura foi configurado por uma modernização agrícola crescente e de uma tendência ao monopólio. A conjunção desses processos deu consequência à agroindústria que, em um sentido amplo, se tornou a nova forma dominante da estrutura agrícola capitalista, em substituição às antigas formas pré-capitalistas, herdeiras do colonialismo moderno no México e no Brasil, respectivamente, as haciendas e as plantations. Nesses países, a modernização agrícola, que se iniciou ainda no século XIX, se intensificou após 1930, culminando nas décadas de 1960 e de 1970, quando convergiram para a mesma direção, as empresas transnacionais de grande aporte de capital estrangeiro e a acentuação dos processos de inovação tecnológica. Para ilustrar essa relação plena entre modernização agrícola, organização da agroindústria, tendência ao monopólio e transnacionalização, foi escolhida a abordagem, em particular, da Cargill, conhecida empresa do ramo alimentar e de comércio e beneficiamento de grãos, entre outros