Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Quilice, Thiago Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/96/96132/tde-18092014-111311/
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Resumo: |
A prática de divulgar relatórios de sustentabilidade tem se tornando comum em organizações por todo o mundo; em especial no Brasil, há uma forte tendência de crescimento na adoção desta prática. O objetivo deste trabalho foi identificar porque as organizações reportam e os aspectos positivos e negativos no modelo de reporte de sustentabilidade proposto pela Global Reporting Initiative (GRI), na opinião dos funcionários apontados nos relatórios de sustentabilidade como responsáveis por eles; estas informações são importantes porque poucas pesquisas investigam os relatórios de sustentabilidade a partir deste ponto de vista e porque oferece à GRI pontos específicos a serem melhorados. A pesquisa foi realizada por meio da análise de conteúdo, sem a utilização de softwares específicos para o método, das respostas dos funcionários de 27 empresas às questões: Por que elaborar relatório de sustentabilidade? Quais aspectos positivos você identifica no modelo de reporte proposto pela GRI? e quais os negativos? Como resultado, foram obtidas sete categorias sobre por que as organizações emitem relatório de sustentabilidade: apoiar a gestão, acompanhar o mercado, prestar contas, contribuir com outras empresas, abertura do capital, relacionamento com stakeholders e melhorar a imagem da empresa. As categorias de aspectos positivos identificadas foram: melhora a gestão da empresa, proporciona uma ferramenta de marketing, o guia proposto para a elaboração do relatório, possibilidade de legitimação e auxilia no benchmarking. E as categorias de aspectos negativos: dificuldades no processo proposto, dificuldades internas, modelo do relatório final, avaliação dos relatórios, visão externa dos relatórios, indicadores, utilização do relatório como ferramenta de marketing e foco em grandes empresas. Como conclusão, verificou-se que as empresas encontram nas diretrizes da GRI mais do que um modelo de reporte, chegando a representar uma ferramenta de gestão da sustentabilidade; porém, os aspectos negativos identificados colocam em risco a eficácia do projeto de reporte, principalmente devido ao excesso de flexibilidade dos relatórios, o que permite a emissão de diversos formatos de relatórios, muitos dos quais pouco objetivos e com chance de conter informações não confiáveis. Sugerem-se então algumas propostas de melhorias, entre elas a definição de um quadro-resumo que forneça ao leitor uma visão global do desempenho da organização em sustentabilidade, a definição de um modelo específico de relatório final e o desenvolvimento de um novo padrão de classificação dos relatórios. |