As isotopias metapoéticas em João Cabral de Melo Neto

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Maciel, Hadassa Franca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-09112021-213855/
Resumo: Ao longo da antologia poética de João Cabral de Melo Neto, a presença de metapoemas é recorrente e exprime uma ênfase na reflexão acerca dos elementos do universo lírico (o poeta, a poesia e o fazer poético) e um trato cuidadoso dos conteúdos poéticos, explicados pelo próprio poeta cabralino, e dos quais se pode recolher certas isotopias que, nos metapoemas, conduzem o leitor a um entendimento de quais características poéticas são disfóricas e devem ser transformadas ou descartadas e quais são eufóricas, e por isso buscada e cultivadas, quais os modos de operar com esse fazer poético visado, as competências envolvidas no processo e algumas qualidades inerentes ao poeta, à poesia pretendida e ao fazer poético regrado. Essas isotopias, decompostas em traços sêmicos, dão a direcionalidade dos conteúdos tensivos dos metapoemas cabralinos e seus modos de circulação enquanto valores, demonstrando a pressuposição de uma série de competências poéticas aplicadas e procuradas, e que, aqui, são exemplificadas por intermédio da análise semiótica de sete poemas cabralinos: Antiode, O Ferrageiro de Carmona, O Funcionário, Catar Feijão, Catecismo de Berceo, Retrato de Escritor e Díptico.