Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Tonini, Marcel Diego |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-13102016-152144/
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Resumo: |
Esta pesquisa propõe um estudo sobre o fenômeno do racismo e da xenofobia na Europa através de levantamento bibliográfico, fontes diversas e, principalmente, histórias orais de vida de alguns futebolistas brasileiros negros que atuaram no continente europeu a partir da década de 1960. O conjunto de procedimentos adotados é o da história oral, mais especificamente aquele praticado pelo Núcleo de Estudos em História Oral da Universidade de São Paulo. Constituí documentos inéditos, em cujos textos estão expressas as experiências e as memórias da comunidade de destino. O objetivo geral da pesquisa foi relacionar o problema da negritude no futebol em vista de um contexto social mais amplo, o qual tem como pano de fundo a globalização e as migrações internacionais. A tese está dividida em três partes. Na primeira, intitulada de História do projeto, introduzo a pesquisa, apresento os conceitos fundamentais, coloco o tema em perspectiva histórica, justifico a escolha pela história oral, exponho os procedimentos adotados e relato as minhas experiências de entrevista com personalidades futebolísticas. Na segunda, Histórias orais de vida, apresento cinco histórias de vida que abrangem as décadas de 1980 a 2000 e narram as experiências vividas pelos futebolistas nas principais ligas europeias e na vida social nos respectivos países. Na terceira e última parte, Memória coletiva seleciono temas recorrentes nas narrativas, os quais dizem respeito à própria trajetória de vida e profissional, ao movimento migratório e, por fim, ao racismo e à xenofobia. Há um jeito brasileiro de lidar com a questão? Esta é a pergunta que procuro responder nas considerações finais. |