Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Gisela Vianna |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21131/tde-26062008-161528/
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Resumo: |
Testou-se a viabilidade da recuperação dos manguezais em Cubatão com o plantio experimental de Rhizophora mangle, 150 propágulos e o transplante de 300 plântulas em 3 parcelas experimentais, próximas a cidade de Cubatão. Em duas das três parcelas, as taxas de sobrevivência foram superiores a 70% tanto para os propágulos quanto para as plântulas, sendo que essas apresentaram altura média próxima a 1,0 m no final do período de monitoramento (33 meses). Realizou-se também plantios preliminares com outra espécie de mangue, Laguncularia racemosa, obtendo-se taxas de sobrevivência superiores a 80% e crescimento igual a 23,4 vezes o tamanho original em um período de vinte e cinco meses. A última etapa dos estudos teve como objetivo testar os procedimentos para a recuperação de áreas maiores, procurando envolver a comunidade de pescadores em projetos de recuperação/preservação ambiental. A coleta e o plantio de cerca de 5800 propágulos de R.. mangle foram realizados por crianças e jovens moradores da Vila dos Pescadores (Cubatão) em quatro áreas, escolhidas de acordo com os resultados obtidos no plantio experimental. Destacam-se alguma das principais conclusões: 1) a recuperação dos manguezais degradados de Cubatão é possível através do plantio de propágulos e plântulas; 2) os resultados obtidos realizando-se transplante das plântulas e plantio de propágulos de R.. mangle tornam-se similares após cerca de seis meses; 3) para Laguncularia racemosa, devido às pequenas dimensões dos propágulos, recomenda-se realizar plantio em viveiro antes do transplante em campo; e, 4) o envolvimento da comunidade ribeirinha contribui em projetos de preservação/recuperação ambiental. Os resultados e conclusões desse trabalho tornamse importantes para subsidiar políticas de desenvolvimento e preservação da Baixada Santista. |