Um estudo sobre clusters e arranjos produtivos locais: uma aplicação em micro e pequenas empresas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Cezarino, Luciana Oranges
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-31102022-091103/
Resumo: Muitos fatores, como a globalização e os paradigmas tecnológicos da atualidade, têm tomado o ambiente empresarial turbulento e a concorrência entre as empresas acirrada. Este contexto se toma mais agressivo quando se trata de micro e pequenas empresas (MPE). Para tanto, as MPE buscam formas de sobrevivência que tragam benefícios de gestão frente às características específicas de seu porte. As redes regionalizadas de MPE industriais consideradas como clusters e Arranjos Produtivos Locais (APL) são exemplos dessa tentativa. Esta dissertação de mestrado buscou aumentar o conhecimento a respeito da participação em clusters e arranjos produtivos locais (APLs) pelas micro e pequenas empresas industriais com a ajuda de um retrato das principais características das micro e pequenas empresas do setor médico-hospitalar-odontológico de Ribeirão Preto, provenientes de uma pesquisa de campo de caráter exploratório. Como pergunta de pesquisa, questionou se as características de gestão das MPE estão associadas aos potenciais benefícios gerados em um cluster ou APL. O método utilizado para pesquisa de campo foi survey, tendo como instrumento de coleta de dados primários, o questionário misto. Os resultados do levantamento teórico e da pesquisa de campo apontaram para a definição de que a indústria MHO de Ribeirão Preto não tem suas características de gestão associadas aos potenciais benefícios de um cluster ou APL. Isso porque as empresas consideram como principal vantagem de sua localização fatores externos e ambientais em detrimento da existência de outras empresas do mesmo ramo de atividade; por sua vez, as empresas não têm vínculos fortes em termos de fontes de informação e cooperação mútuas o que serviria de indício de influência dos benefícios de estarem associadas territorialmente à suas gestões individuais.