Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Santos Neto, José Leite dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-30072019-152257/
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Resumo: |
O presente trabalho, situado entre as interfaces do cinema, mídia e educação, tem como objetivo identificar e analisar de que forma a dualidade dos conceitos de rural e urbano abordados em filmes, somados às experiências de professores, podem contribuir para a construção de fundamentos para o trabalho pedagógico com material audiovisual particularizado na educação escolar. Através de uma abordagem historiográfica sobre o uso e apropriação social do cinema, evidenciou-se a sua linguagem assimilada pela mídia moderna e tecnológica como um traço de destaque da cultura que atua como um instrumento educativo e formativo para os sujeitos e, ao mesmo tempo que possibilita o acesso ao conhecimento, contribui para visualização de conceitos e para o entretenimento. Por outro lado, esta linguagem pode atuar, também, para reforçar ideias errôneas, naturalizar conceitos e reforçar estereótipos. Na sequência, para compreender as possibilidades de utilização do audiovisual, explorou-se quatro filmes: Central do Brasil (1998); Tapete Vermelho (2006); Desenvolvimento para quem? (2013) e À margem dos trilhos (2014). A análise teve como foco explorar o discurso e as representações sobre rural e urbano; a dicotomia presente neste discurso constrói uma ideia antagônica, reforçando signos que se estabelecem em uma relação de oposição ao invés de interdependência. Posteriormente, com vistas a experiência consolidada da educação midiática na Inglaterra, escolheu este contexto para dialogar com esta pesquisa e foram realizadas 14 entrevistas com professores com intuito de conhecer o trabalho com o uso de filmes em sala de aula. Por meio da interface entre a linguagem cinematográfica, análise fílmica e entrevistas, discutiu-se fundamentos que subsidiam o trabalho pedagógico com cinema na educação escolar. Desse modo, a criação de uma disciplina de educação midiática se mostrou como alternativa viável, haja vista a mídia como um instrumento arrojado da cultura, capaz de levar ao autoconhecimento e criar representações involuntárias que, como significação e parte da visão de mundo orienta a ação do sujeito. |