Seqüenciamento e anotação de parte do genoma de Xylella fastidiosa e análise das vias de bissíntese de pequenas moléculas e cofatores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Docena, Cássia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/46/46131/tde-31052019-103737/
Resumo: Agente da clorose variegada dos Citrus (CVC) ou amarelinho, Xylella fastidiosa, uma bactéria gram-negativa limitada ao xilema, tem grande importância na agricultura do Estado de São Paulo. Identificada em 1987, na região de Bebedouro, a CVC já está presente em quase todas as áreas citrícolas do país, afetando a produção de frutos e seus derivados. O projeto genoma, criado pela FAPESP em 1997 com o apoio do FUNDECITRUS, habilitou laboratórios da capital e interior paulistas a seqüenciar o genoma deste fitopatógeno, contribuindo internacionalmente para a elucidação de sua completa informação genética. Nosso laboratório (QR) obteve aproximadamente 1.900 leituras de bibliotecas aleatórias de \"shotgun\". Seqüenciamos 13 cosmídeos perfazendo um total linear de 533.571 pares de bases. Anotamos 125 genes prováveis de cinco cosmídeos e realizamos a análise de uma categoria dos genes anotados, referente à biossíntese de pequenas moléculas, onde incluem-se a biossíntese de aminoácidos, purinas e pirimidinas, ácidos graxos, poliaminas, cofatores, grupos prostéticos e transportadores de elétrons. X. fastidiosa possui, mesmo que incompletas, as vias metabólicas para a produção de todos os aminoácidos, sendo provavelmente a glutamina, o principal meio para a obtenção de nitrogênio. Estão presentes as vias para a biossíntese de ribonucleotídeos de purina e pirimidina. X. fastidiosa parece conseguir elongar ácidos graxos a partir de acetil-CoA e é capaz de sintetizar uma grande variedade de cofatores e grupos prostéticos, entretanto, estão ausentes os genes envolvidos na biossíntese de biotina, cobalamina e enterobactina.