Avaliação metodológica das pesquisas eleitorais brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Dash, Neale Ahmed El
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/45/45133/tde-20220712-125043/
Resumo: Nessa tese examinaremos a metodologia de amostragem e de inferência das pesquisas eleitorais feitas no Brasil. Um dos desenhos mais utilizados pelos institutos de pesquisa é a amostragem probabilística com cotas. Esse desenho é de 2 estágios onde, no primeiro estágio, selecionam-se conglomerados, usualmente setores censitários, e no segundo estágio selecionam-se os entrevistados de maneira não-probabilística, através de cotas. Esse desenho amostral é muito criticado no meio acadêmico pois nele não é possível calcular as probabilidades de inclusão 'Pi IND i' para todas as pessoas entrevistadas e, consequentemente, não é possível obter as estimativas de quantidades de interesse usualmente recomendadas pela teoria de populações finitas. O objetivo desse trabalho é apresentar uma justificativa teórica para amostragem probabilística com cotas e compará-la, do ponto de vista de inferência baseada no desenho, com um desenho totalmente probabilístico equivalente. a utilização do modelo Grupos de Resposta Homogênea' (GRH) para modelar explicitamente as robabilidades de resposta individuais permite o uso dos estimadores usuais.