Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Aretha de Fatima do Amaral |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-14012015-090317/
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Resumo: |
Introdução: A qualidade da informação é um assunto muito complexo, cheio de meandros pelo fato de lidar com um número extremamente grande de variáveis, por essa razão é preciso investir em sistemas de informações gerenciais, implementar o processo de mudança organizacional e capacitar as pessoas para adaptação às novas realidades. Há grande necessidade de veracidade e exatidão nos registros de saúde para embasamento de estudos epidemiológicos, desenvolvimento de políticas de saúde e estratégias de prevenção e promoção da saúde. Dados incorretos trazem prejuizos do planejamento à execução da atenção. Método: Estudo longitudinal, qualitativo, retrospectivo para a análise da qualidade das codificações atribuidas aos 1194 diagósticos em prontuários de clínica médica, cirúrgica e UTI de um hospital de pequeno porte no Vale do Paraíba. Resultados: Foram consultados 1.194 prontuários, foram identificados: 465 diagnósticos sem a codificação atribuida (38,94 por cento ). Após a correção do banco de dados, realizada por um codificador treinado, 511 das 729 (70,10 por cento ) codificações estavam adequadas, 68 (9,33 por cento ) diagnósticos continham uma codificação completamente diferente da correta, 82 (11,24 por cento ) codificações estavam apenas com a sub categoria incorreta e 68 (9,33 por cento ) continham apenas o capítulo adequado. Conclusão: A qualidade de informação no que diz respeito à codificação diagnóstica tem um índice de concordância de 70,10 por cento e de discordância de 29,90 por cento . Falhas no fluxo administrativo, o despreparo das equipes operacionais para lançar as informações adequadamente no sistema integrado do Hospital e a ausência de um profissional codificador treinado para tal atividade são pontos fracos encontrados e que podem ter contribuido para uma taxa de não preenchimento dos códigos elevada e que modificou alguns grupos de patologias ditos como principais e também a ordem de representatividade destes nos rankings epidemiológicos. |