Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Andréa Ribeiro Domingues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-28042016-105127/
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Resumo: |
O estado de São Paulo destaca-se como o maior produtor nacional de banana (Musa spp.), com sua produção comercial tradicionalmente concentrada na região do Vale do Ribeira e no Litoral Paulista. No entanto, os cultivos se estenderam a partir da década de 1990 para o Planalto Paulista, onde agricultores buscavam uma maior diversificação das atividades agrícolas. A prevalência do cultivo com cultivares tradicionais tem sido desafiadora devido à suscetibilidade dessas às principais doenças. Objetivou-se avaliar dois novos híbridos tetraplóides (AAAB) resistentes à Sigatoka amarela (Mycosphaerella musicola, Leach), a \'BRS Platina\' e a \'BRS Princesa\', comparando-os com a cultivar comumente utilizada, a \'Prata-anã\' (AAB). No entanto, a adoção de novos híbridos de bananeira não se estabelece apenas pela sua resistência às doenças. Dessa forma, variáveis vegetativas, variáveis de rendimento do cacho e suas correlações, duração do ciclo e qualidade pós-colheita dos frutos também foram avaliadas. O experimento foi conduzido no município de Piracicaba-SP (latitude: 22 43\' 30\'\' S, longitude de 47 38\' 56\'\' O e altitude de 554 metros), que possui clima classificado como Cwa, com chuva predominante no verão e período mais seco e frio no inverno. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com a adoção de três repetições e a parcela composta por três plantas. Quanto às avaliações da qualidade pós-colheita dos frutos, o delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, 12 dias de armazenamento, três repetições, cada qual constituída por três frutos. Os resultados foram submetidos à análise estatística de variância e ao teste de Tukey a 5% de significância; análise de correlação com base na correlação de Pearson e análise de regressão a 5% de significância. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que as cultivares BRS Platina e BRS Princesa apresentam maior resistência à Sigatoka amarela em relação à cultivar Prata-anã, porém não diferem quanto ao rendimento do cacho. Quanto ao crescimento vegetativo, destaca-se o maior porte apresentado pelas novas cultivares, BRS Platina e BRS Princesa, podendo conferir às essas cultivares maior suscetibilidade ao tombamento, principalmente devido a frequência de ventos fortes na região. Em relação ao ciclo de produção as cultivares não diferem entre si. Quanto à qualidade pós-colheita dos frutos, as bananas \'BRS Platina\' apresentam um amadurecimento mais acelerado e, consequentemente, senescência dos frutos. Somente a cultivar BRS Platina apresenta correlação positiva entre variáveis vegetativas e produção. |