Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Baroni, José Marcelo Biagioni |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-20042010-112755/
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Resumo: |
No Brasil, é indispensável que o debate sobre o acesso ao Ensino Superior público considere a questão da equidade. No presente, as modalidades de seleção têm proporcionado claras vantagens aos setores de maior poder aquisitivo, na medida em que o status socioeconômico dos candidatos influencia de maneira determinante as possibilidades de aprovação nos concursos vestibulares. Procuramos, em primeiro lugar, discutir a ideia de justiça a partir dos escritos de John Rawls e outros para, a seguir, mediante pesquisa empírica, estabelecer o atual quadro de desigualdade nos ingressos no nível Superior. O foco principal é a seleção de alunos à Universidade de São Paulo, e para seu estudo, utilizamos, prioritariamente, os questionários respondidos pelos candidatos que prestam a Fuvest. Em seguida, avaliamos as principais alternativas que se colocam para a redução da desigualdade no acesso, verificando seu alcance e suas limitações, analisando se outras formas de seleção são possíveis e devem ser consideradas. Nesse sentido, sugerimos que se busque a diversificação dos modelos de seleção, de modo a ampliar as possibilidades de descoberta de jovens competentes e talentosos que, pela atual fórmula do vestibular, acabam, em grande parte, sendo impedidos de desenvolver plenamente suas capacidades, ficando alienados da disputa por vagas no Ensino Superior público. |