Desenvolvimento de marcadores microssatélites em Passiflora alata Curtis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Penha, Helen Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20191218-182401/
Resumo: O gênero Passiflora possui cerca de 450 espécies tropicais e subtropicais. Algumas delas têm crescente importância comercial, sendo cultivadas devido às características do fruto, como plantas ornamentais ou devido ao valor medicinal. Além de Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg., o maracujá-amarelo, Passiflora alata Curtis, o maracujá-doce vem ganhando espaço no mercado, principalmente para consumo in natura. No entanto, não há variedades comerciais oriundas de programas de melhoramento genético, e os pomares mostram susceptibilidade a algumas pragas e doenças. Por isso, há a necessidade de um esforço para melhorar a produção de frutos e desenvolver variedades resistentes. O desenvolvimento de marcadores moleculares tem importância nesse processo, já que podem estar ligados a regiões genômicas que controlam caracteres agronômicos. Os microssatélites são a classe mais informativa existente de marcadores genéticos. Este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de marcadores microssatélites de Passiflora alata a partir de análises de transferibilidade de primers desenhados para P. edulis f. flavicarpa; a construção de uma biblioteca enriquecida em microssatélites de Passiflora alata e o desenho de primers para tais seqüências; e a validação de uma amostra desses pares de primers, usando parte de uma população segregante (F1) de Passiflora alata e os respectivos genitores. A taxa de transferibilidade foi de 34%, indicando que essas sequências flanqueadoras de microssatélites são conservadas em ambas as espécies. A biblioteca genômica enriquecida de Passiflora alata forneceu 221 clones contendo microssatélites, com uma eficiência de enriquecimento da ordem de 42%. Foram desenhados pares de primers para 177 seqüências, uma amostra de 59 deles foi validada e os alelos foram identificados. Obteve-se elevada qualidade nas amplificações, via PCR, dando suporte ao uso destes locos em estudos genéticos de Passiflora alata