Contribuições taxonômicas à subfamília Pitarinae (Bivalvia: Veneridae) no Oceano Atlântico Ocidental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Almeida, Sérgio Mendonça de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/38/38131/tde-30082022-104415/
Resumo: A família Veneridae abrigava inicialmente 25 gêneros. Atualmente a família possui aproximadamente 800 espécies, distribuídas em 170 gêneros, muitas das quais tem interesse econômico. Historicamente a classificação de Veneridae família passou por vários rearranjos, retiradas ou adições de grupos de gêneros ou subfamílias inteiras. Apesar de que a monofilia da família Veneridae tem sido corroborada nas últimas três décadas, uma série de trabalhos apontam para problemas de definição dos taxa internos, dentre entre os quais a subfamília Pitarínae. Recentemente tem sido levantado a hipótese de que Pitarinae seria um grupo não natural. A diversidade atual de Pitarinae no Atlântico Ocidental é composta por 21 espécies, entre as quais, há alguns casos de uma clara indefinição da identidade de algumas espécies do gênero Pitar: Pitar patagonicus, P. rostratus, P. palmeri e P. bermidezi. Com base na exposição dessas informações voltamos nossa atenção para os representantes da subfamília Pitarinae com a finalidade de prover uma adequada delimitação das espécies e prover dados adicionais para estudos filogenéticos. Os objetivos deste trabalho foram: apresentar uma revisão taxonômica das espécies de Pitarinae que ocorrem no Oceano Atlântico Ocidental; caracterizar conquílio e morfologicamente estas espécies; e testar o monofiletismo da Subfamília Pitarinae. Para a revisão taxonômica estudamos as espécies Agriopoma arestum, A. texasianum, A. morrhuanum, Amiantis purpurata, Callpita eucymata, Hysteroconcha dione, Lamelliconcha circinata, Macrocallista nimbosa, Megapitaria maculata, Pitar albidus, P. fulminatus, P. palmeri, P. patagonicus, P. pilula, P. rostratus, P. simpsoni, Pitarenus cordatus, e Transenpitar americanus. Utilizamos os dados anatômicos obtidos juntamente a outras 17 espécies de Veneridae de outras localidades para testar a monofilia de Pitarinae. A filogenia obtida utilizou 73 caracteres entre informações conquiliológicas e anatômicas, e encontrou quatro caldos mais amplos, entre eles, Pitarinae resultou como monofilético, com 21 espécies para o oceano Atlântico Sul Ocidental, distribuídas em seis gêneros. A revisão das espécies resultou que Pitar rostratus foi reabilitada, Pitar bermudezi foi considerado sinônimo júnior de A. arestum, e Callpitar passa a ser considerado gênero monoespecífico