O delineamento composto central e a sua viabilidade de uso em algumas áreas de pesquisa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Mateus, Nazaré Barata
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11134/tde-20231122-101003/
Resumo: Trata-se de um delineamento simétrico, onde a parte central é composta pelo fatorial 2k com um ou mais pontos centrais que, acrescida da parte axial, composta de pontos chamados “estrelas”, passa a ter a característica de delineamento de segunda ordem. Foram realizadas simulações de experimentos para três tipos de delineamentos compostos centrais (DCC) usando três fatores: rotacional (∝ = 1,682), ortogonal (∝ = 1,216) e com ponto axial igual a um, levando em conta os seguintes coeficientes de variação: 3%, 5%, 10%, 15% e 21%. O objetivo deste trabalho foi o de verificar, através destas simulações, a viabilidade do uso destes DCCs nas áreas de pesquisas de campo, como em Agronomia, em laboratórios de Fitopatologia, Virologia e Entomologia, onde o coeficiente de variação não é superior a 6% e na indústria química, onde o coeficiente de variação é bastante baixo. O uso do DCC para estimativas de respostas e pontos ótimos, através da equação de segundo grau, não é um delineamento bom nas situações onde o coeficiente de variação é muito alto, como em pesquisas de campo em Agronomia, mesmo quando se repetem todos os tratamentos, pois observam-se muitas respostas e pontos bem fora da realidade esperada. Já no caso em que o controle dos fatores que influenciem o experimento é efetivo, como é caso de indústrias química, de fiação, por exemplo, estes delineamentos se tornam uma opção bastante boa, já que são considerados como ótimos, além de possuírem um número bem menor de tratamentos, em relação aos fatoriais completos. Seu uso é, também, conveniente em experimentos cujo coeficiente de variação experimental não atinja mais de 6%, como é o caso de experimentos realizados em laboratórios de Fitopatologia, Virologia e Entomologia.