Modelagem e design de sistemas de serviço para automação.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Valter Castelhano de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3152/tde-10072014-014050/
Resumo: O início deste século foi marcado pela mudança de paradigma na economia e nos processos produtivos, migrando de uma orientação a bens materiais para uma orientação a serviço. Ao mesmo tempo, os processos de automação da manufatura e integração de sistemas estão sofrendo alteração, onde modelos clássicos orientados a produto estão sendo substituídos por modelos sustentados por sistemas de informação (eventualmente cognitivos). A tese central deste trabalho é que a abordagem orientada a serviço deve ser baseada na engenharia de sistemas, com sistemas de informação atuando como elementos integradores automatizados do processo de co-criação dos serviços. Neste trabalho são analisadas propostas de formalização e fundamentação (teórica e prática) do processo de design de sistemas de serviço que sigam esta nova tendência, resultando em elementos integradores automatizados. É apresentado um framework, chamado SoftDiss, para especificação de sistema de informação de serviço, orientado a modelos, que provê recursos para os processos de eliciação, modelagem e análise de requisitos, baseado em métodos semi-formais (UML e SOMF) e formais (SysML e Petri Nets), visando antecipar a formalização da especificação e contemplar os diversos viewpoints. O uso do SoftDiss mostra que a utilização de melhores práticas, ferramentas comerciais e métodos formais, tendo como objetivo co-criação de valor, neste caso, entre desenvolvedores humanos e os sistemas incluídos no processo de design, viabilizam antecipar a formalização e contemplar os diversos viewpoints de requisitos. O SoftDiss é aplicado a três casos com estrutura distinta: o primeiro onde a base tecnológica é um sistema Smart Grid urbano, o segundo associado a projetos desenvolvidos em laboratórios de pesquisa e desenvolvimento, e o terceiro dedicado aos serviços associados à agricultura de precisão. A diversidade de tipos de serviço deste conjunto mostra a exibilidade do SoftDiss que é associado ao conceito de serviço e não ao tipo, função ou nicho de aplicação.