Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Mariana Brandão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5138/tde-25022010-161956/
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Resumo: |
A Disfunção temporomandibular (DTM) é um termo coletivo que abrange um largo espectro de problemas clínicos da articulação e dos músculos na área orofacial; estas disfunções são caracterizadas principalmente por dor, sons na articulação, e função irregular ou limitada da mandíbula. Os músculos da mastigação podem estar envolvidos na DTM de origem muscular, e por definição são os músculos que promovem o toque dental, portanto os elevadores da mandíbula: masseter, temporal, pterigóideos medial e lateral. A origem muscular da DTM é a mais prevalente, sendo portanto,o entendimento funcional e estrutural da composição dos músculos da mastigação essencial para a compreensão desta DTM. Este estudo tem como objetivo analisar a estrutura dos músculos da mastigação quanto a variação do calibre das fibras lentas e rápidas, densidade capilar e da expressão da miosina neonatal com a variação da idade. Foram estudadas 37 amostras dos músculos temporal e masseter (20 amostras do sexo masculino e 17 do sexo feminino) de autópsias do Serviço de Verificação de Óbitos de São Paulo com intervalo pós-mortem de até 18 horas, de ambos os gêneros e com idades divididas por décadas (1a a 9a décadas). Foram realizadas reações imunoistoquímicas com os anticorpos Ulex europaeus biotinilada aglutinina, anti-miosina neonatal, anti-miosina rápida, anti-miosina lenta para análise da expressão das proteínas. A avaliação foi feita por dois observadores, após calibração intra observador, (duas contagens no mesmo campo pelo mesmo observador em tempos diferentes) e inter observador (contagem do mesmo campo por dois observadores), até se atingir uma margem de erro menor que 10%. Em relação ao número de capilares/fibra, nos músculos masseter e temporal, da primeira a nona década, em média respectivamente foi de 1 e 0,7 respectivamente. O número de capilares por mm², nos músculos masseter e temporal, não variou ao longo das nove décadas estudadas, e o número de capilares por mm², foi significantemente maior no músculo masseter quando comparado ao temporal, (p=0,025). A miosina neonatal manteve-se presente embora com decréscimo em todas as décadas dos músculos masseter e temporal. Observou-se o diâmetro das fibras do tipo II menores que as fibras do tipo I |