Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Tadeu, Estevão Vasconcello Campos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14132/tde-12112019-155100/
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Resumo: |
A Bacia Sedimentar do Pantanal é sismicamente ativa, com terremotos registrados de magnitude até mb 5,4. O manto superior desta região apresenta uma queda de velocidade das ondas sísmicas P e S, em comparação com as regiões vizinhas na América do Sul (Assumpção et al., 2004)(Feng et al., 2007). Para entender melhor a causa dessa anomalia de baixa velocidade na Bacia do Pantanal, analisamos as curvas de dispersão de ondas de superfície de terremotos com magnitudes maiores ou iguais a 5,5, com diferentes distribuições azimutais. Medimos as velocidades de fase e de grupo para o modo de vibração fundamental e primeiro modo superior das ondas Rayleigh e fundamental para a Love. Aplicamos a Técnica de Filtragem Múltipla e o método de empilhamento para obter as velocidades de grupo e de fase dessas ondas. Isso nos permitiu obter modelos de velocidade da onda S (1D) para a Bacia do Pantanal. As velocidades de fase e de grupo foram invertidas usando o método linear de Surf96, resultando em seis modelos de velocidade para a Bacia do Pantanal. Dois modelos exibem velocidades mais altas do que as do IASP91 em 110 km e 150 km de profundidade. Os outros quatro têm velocidades baixas nas regiões entre 110 km e 120 km, assim como em 150 km de profundidade. Isto provavelmente evidência uma litosfera mais fina na Bacia do Pantanal, como proposto por Assumpção et al. (2004). |