Uso da microextração por sorbente empacotado (MEPS) para preparo de amostras em análises toxicológicas envolvendo fármacos benzodiazepí­nicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Togni, Loraine Rezende
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9141/tde-24052018-144335/
Resumo: A microextração por sorbente empacotado (MEPS) é uma técnica de preparo de amostras ainda pouco utilizada no âmbito da toxicologia, em que os mesmos princípios da extração em fase sólida convencional são adaptados para uma escala miniaturizada. As principais vantagens da técnica estão associadas ao pequeno volume de amostra e de solventes utilizados, à possibilidade de realizar múltiplas extrações com um mesmo cartucho e à facilidade de automação. Os benzodiazepínicos possuem grande relevância na toxicologia dada sua ampla utilização e seus efeitos que podem, por exemplo, comprometer a capacidade de dirigir, além do uso abusivo, e como drogas facilitadoras de crimes. Neste trabalho, um método de MEPS foi desenvolvido e otimizado para a determinação de sete benzodiazepínicos e seus produtos de biotransformação (diazepam, clonazepam, flunitrazepam, alprazolam, bromazepam, 7-aminoflunitrazepam e nordiazepam) utilizando 100 µL de amostra de sangue total post mortem. Após a extração, os eluatos foram analisados por cromatografia líquida em fase reversa acoplada a espectrometria de massas. O método foi validado de acordo com as recomendações do Scientific Working Group for Forensic Toxicology, apresentando linearidade adequada de 5 a 500 ng.mL-1 . Os valores de exatidão (90,4 a 109,5%), precisão intra-dia (2,5 a 10,7 %CV) e inter-dia (1,1 a 8,0 %CV) também foram satisfatórios. MEPS foi realizada mais de 60 vezes com a mesma fase extratora sem evidências de contaminação cruzada. Dez amostras reais fornecidas pelo Instituto Médico Legal de São Paulo foram analisadas. Foram quantificados diazepam, nordiazepam, clonazepam e bromazepam. Os resultados encontrados em cada uma das amostras foram comparados com dados da literatura.