Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Lima, Thaís Hissami Inoue |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5135/tde-04072019-152309/
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Resumo: |
IGF-1 e IGFBP-3 são medidas indiretas da secreção de GH e ferramentas úteis na avaliação do eixo GH/IGF-1. No diagnóstico de deficiência de GH (DGH) estes peptídeos são avaliados pela idade cronológica. Nosso estudo avaliou a capacidade discriminativa desses peptídeos na identificação de pacientes com DGH e comparou a performance dos escores de desvio padrão do IGF-1 e do IGFBP-3 avaliados para idade cronológica (escore-ZIC), idade óssea (escore-ZIO) e estadio puberal (escore-ZIP) no diagnóstico de DGH. Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal, com levantamento de dados de prontuário de pacientes pediátricos com distúrbios de crescimento acompanhados em nosso serviço. Os pacientes foram classificados como DGH ou suficientes de GH (não-DGH). O IGF-1 e o IGFBP-3 foram dosados pelo ensaio quimioluminescência - IMMULITE® e foram calculados o escore-ZIC, escore-ZIO e escore-ZIP. Foram avaliados 50 pacientes classificados como DGH e 187 como não-DGH. Os escores-ZIC, escores-ZIO e escores-ZIP do IGF-1 e do IGFBP-3 foram significativamente menores no grupo DGH em comparação com o grupo não-DGH (p < 0,001). O escore-ZIC do IGF-1 apresentou desempenho discriminativo superior ao escore-ZIC do IGFBP-3 na identificação de pacientes com DGH [área sob a curva ROC (AUC) 0,877 e 0,766, respectivamente, p = 0,001], em que o IGF-1 apresentou melhor sensibilidade (92% vs 45,2%) e o IGFBP-3 melhor especificidade (93,8% vs 69%). Entretanto, o valor preditivo positivo, considerando uma prevalência estimada de DGH de 2% entre crianças com baixa estatura, foi de 5,7% para o escore-ZIC do IGF-1 e de 13,1% para o do IGFBP-3, com valores preditivos negativos semelhantes. O escore-ZIO do IGF-1 demonstrou melhor desempenho discriminativo que o escore-ZIC sem atingir significância estatística (AUCs de 0,902 e 0,877, respectivamente, p=0,29). Mas essa superioridade não foi observada com o escore-ZIO do IGFBP-3. Nos pacientes em idade pré-púbere, não houve diferença estatisticamente significante entre o desempenho do escore-ZIC e escore-ZIO das concentrações séricas do IGF-1 e do IGFBP-3. Já nos pacientes em idade puberal houve uma melhora significativa da especificidade dos escore-ZIO e escore-ZIP do IGF-1 em relação ao escore-ZIC (de 65,6% para 92,7% e 98,4%), apesar da redução da sensibilidade (de 91,3% para 72,2% e 63,6%, respectivamente). Além disso, os valores preditivos positivos (VPP) do escore-ZIO e do escore-ZIP apresentaram uma melhora significativa em relação ao escore-ZIC do IGF-1 (16,8%, 44,8% e 5,1%, respectivamente), sem prejuízo nos valores preditivos negativos. A avaliação combinada de IGF-1 e IGFBP-3 em comparação com o escore-Z do IGF-1 isolado apresentou melhor sensibilidade (de 92% para 94,4%) quando somente um escore-Z desses peptídeos está baixo e melhor especificidade (de 69% para 95,7%) quando os escores-Z de ambos os peptídeos estão baixos |