Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Pimentel, João Eduardo Albino |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-17122009-162941/
|
Resumo: |
A globalização teve muitas conseqüências na governança do mundo, particularmente, orquestrando um reordenamento econômico em que os países emergentes assumiram uma posição de maior destaque. Soma-se a isso a ascensão de grandes empresas multinacionais com sede nesses países. A China e o Brasil são dois exemplos de países que vem ganhando grande importância no cenário global e cujas empresas também começam a liderar e se destacar em alguns setores. No entanto, são poucas as empresas brasileiras que tem atividades relevantes na China, além de exportações a partir do Brasil. Essa dissertação identifica as razões da situação presente, entre elas a falta de conhecimento e as intensas dificuldades enfrentadas por empresas ocidentais, particularmente brasileiras, na China. Além disso, o governo brasileiro também não exerce algumas funções que lhe seriam próprias no processo. Foi inicialmente realizada uma pesquisa bibliográfica sobre motivações e vantagens para empresas e países dos investimentos diretos no exterior, competitividade internacional, relações econômicas entre Brasil e China, relações governo-empresas no processo de internacionalização e diferenças culturais e institucionais entre os dois países. Com isso, foi possível estabelecer alguns pressupostos teóricos, cuja avaliação foi realizada por meio dos estudos dos casos de cinco empresas brasileiras com atividades na China. Trata-se de cinco empresas que pertencem a setores diversificados e níveis distintos de comprometimento de capital naquele país. Concluiu-se que as motivações de entrada no país, as dificuldades enfrentadas no processo de entrada e nas operações e a visão sobre o papel exercido pelo governo são similares. A principal motivação de entrada foi a garantia de uma parcela de um mercado de grande potencial e que mais cresce no mundo. Outra motivação foi o enfrentamento no ambiente competitivo do setor a que as empresas pertencem, em que os principais concorrentes atuam na China. As dificuldades mais importantes foram de ordem cultural e institucional. Já o papel do governo foi julgado, majoritariamente, incipiente. Mais divergências foram encontradas nos mecanismos utilizados para gerenciar as dificuldades enfrentadas. Uma conclusão é que muitas delas seriam passíveis de minimização por meio da análise dos casos de empresas ocidentais já estabelecidas na China, e por meio de algumas atitudes que poderiam ser adotadas pelo governo brasileiro e pelas próprias empresas. |