Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Casimiro, Angélica Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9136/tde-06032015-145009/
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Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo padronizar a técnica de ELISA para detecção de anticorpos IgG anti-Cryptosporidium sp para aplicação em estudos epidemiológicos da criptosporidiose em imunocompetentes. Para obtenção de antígeno, bezerros foram oralmente infectados. Os oocistos foram recuperados das fezes doanimal, com a utilização do gradiente de sacarose modificado, técnica de concentração onde se obteve o melhor rendimento. Para preparação do antígeno, os oocistos foram rompidos através de ciclos de congelamento/descongelamento e ultra-som. Soros controle positivo foram escolhidos entre o grupo de funcionários do laboratório de Parasitologia, pois apresentavam anticorpos anti-Cryptosporidium e devido as suas atividades no laboratório era um grupo mais exposto; soros controle negativo foram escolhidos entre aqueles com leituras de densidade óptica menores que 0,300 no ELISA para detecção de anticorpos anti-Cryptosporidium. Diferentes grupos de soros de indivíduos clinicamente normais (funcionários da parasitologia, doadores de sangue, pacientes que fizeram o Pré-Natal) ou outras infecções parasitárias (cisticercose, toxoplasmose, esquistossomose, Doença de Chagas, leishmaniose), foram avaliados para presença de anticorpos anti-Cryptosporidium. A alta freqüência foi observada para o grupo de pacientes com Doença de Chagas (66,6%) e baixa freqüência para o grupo de pacientes com esquistossomose e toxoplasmose (20,0%). A especificidade do teste ELISA para Cryptosporidium foi demonstrada com significante redução nas leituras de 0.0. observada em alguns soros após absorção dos anticorpos anti-Cryptosporidium. Além disso, no grupo de pacientes Pré-Natal 14,6%, quando comparada a alta freqüência de anticorpos anti-Cryptosporidium 52,0%, indica provável ausência de reações cruzadas entre os dois antígenos. Enfim, os resultados obtidos sugerem que a técnica de ELISA pode ser uma importante metodologia para aplicação em estudos soroepidemiológicos da criptosporidiose. |