Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Luciana Schwandner |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde-02102019-173844/
|
Resumo: |
O objetivo desta pesquisa é examinar a relação entre vegetação, temperatura de superfície e morfologia urbana na Região Metropolitana de São Paulo, tanto espacial quanto temporalmente. Para tanto utilizam-se índices de vegetação e imagens termais diurnas e noturnas do satélite Aqua-MODIS de 2002 a 2017, além de mapeamento da morfologia urbana de acordo com o conceito de local climate zones. As hipóteses que norteiam o trabalho são as de que áreas com a presença de vegetação apresentam menor temperatura superficial ao longo de todo o ano e que a supressão da vegetação acarreta aumento de temperatura superficial. Os resultados evidenciam que as áreas mais urbanizadas apresentam temperatura de superfície diurna e noturna superior às áreas menos urbanizadas, sendo que a área urbanizada não se apresenta homogênea: áreas com maiores índices de vegetação e/ou edifícios mais altos apresentam temperatura de superfície inferior a outras tipologias urbanas no período diurno e áreas com edifícios altos e índices de vegetação baixos apresentam temperatura superficial noturna mais elevada, característica compatível com o padrão de ilha de calor de superfície. As áreas que apresentaram perdas extensas de vegetação e intervenções urbanas, como a implantação de pavimentação, apresentaram aumento de temperatura superficial, sendo os resultados temporais fortemente dependentes da escala de análise. A correlação entre a temperatura de superfície e os índices de vegetação é alta e negativa para todo o período analisado, mantendo-se elevada tanto nas estações com temperaturas superficiais acima da média do período como naquelas com precipitação abaixo da média do período, indicando o papel da vegetação tanto na atenuação das temperaturas superficiais na RMSP quanto sua possível resiliência às situações extremas de temperaturas elevadas e baixa precipitação. |