Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Fleury, Pedro Leme |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-13102010-190305/
|
Resumo: |
O mercado de baixa renda tem se tornado cada vez mais relevantes para todos os setores empresariais. Estima-se que em 2010 as classes C e D serão responsáveis por mais da metade do consumo do mercado interno brasileiro. Empresas de transporte aéreo brasileiras de passageiros, que historicamente se caracterizaram por prestar serviço voltado para as classes de maior renda, passaram a desenvolver estratégias para atrair o público de baixa renda para viajar de avião, partindo de estratégias concebidas em outras indústrias e adaptando às particularidades do setor aéreo. O presente trabalho identificou as estratégias de empresas aéreas brasileiras para atender o mercado de baixa renda. Devido ao fato do mercado de baixa renda para o transporte aéreo ser ainda embrionário, as estratégias se concentra ainda no composto mercadológico, como produto, preço, canal de distribuição, comunicação e serviço. Práticas adotadas pelo varejo para atrair e reter o consumidor de baixa renda, como a loja de vizinhança, porta a porta, meios de financiamento alternativos ao cartão de crédito tem sido testadas e adotadas pelas empresas aéreas analisadas, complementando as práticas usuais do mercado. Essa pesquisa avaliou ainda os principais fatores indutores e restritivos à inserção da baixa renda no setor de transporte aéreo. A maior preocupação das empresas aéreas analisadas nesse estudo é com a infra-estrutura aeroportuária, que pode se tornar limitador da expansão do setor aéreo no Brasil. Já as operadoras de turismo são percebidas pelas empresas aéreas como agente indutor à inserção da população de baixa renda, em especial pela venda de pacotes de turismo. Finalmente, essa pesquisa avaliou, ainda que de maneira sucinta as estratégias de negócio adotadas pelas empresas aéreas, e identificou um modelo de baixo custo brasileira. Trata-se de um modelo híbrido entre as estratégias de diferenciação e baixo custo. As empresas analisadas procuram simultaneamente oferecer serviços para clientes corporativos e estimular novos mercados, sobretudo o mercado de baixa renda. De acordo com Porter (1985), esse tipo de estratégia poderia ser classificado como meio-termo, visto que a empresa não adota nenhuma das estratégias genéricas. Porém, o histórico dessas empresas permite avaliar que essas empresas iniciaram sua operação com modelo mais próximo à estratégia de baixo custo, e tiveram que evoluir ou reformular completamente esse modelo de acordo com as características do mercado brasileiro. |