Determinantes da estrutura de capital na crise financeira global

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Espinola, Luis Fernando Perez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-18092013-162654/
Resumo: O estudo de estrutura de capital tem se desenvolvido amplamente ao longo do tempo nas finanças corporativas no mundo inteiro. Seguindo essa linha e grande interesse no estudo dos determinantes de estrutura de capital, propôs-se primeiramente analisar os determinantes da estrutura de capital de empresas americanas de capital aberto, seguidamente verificar se os determinantes da estrutura de capital durante a Crise Financeira Global se comportaram de uma maneira diferente antes da crise e, por último, como foram afetadas as emissões de dívidas e ações depois da Crise Financeira Global. Verificou-se que no período 1992-2010 as variáveis Lucratividade, Expectativas de Crescimento, Risco de Falência e Inovação apresentaram relação negativa com o endividamento a longo prazo. Por outro lado, as variáveis Tangibilidade e Tamanho mostraram relação positiva com o endividamento a longo prazo. Também se viu que a Crise Financeira Global teve efeito sobre estes determinantes de maneira que apenas as variáveis Tangibilidade, Tamanho, com relação positiva, e Lucratividade, com relação negativa, foram importantes para determinar o endividamento das empresas na Crise Financeira Global. O resultado mais relevante do trabalho foi a confirmação de mudanças no comportamento dos determinantes de estrutura de capital. Também foram analisadas as emissões de ações e dívidas antes e durante a Crise Financeira Global, sendo elas afetadas pelo choque econômico do momento. Os resultados demonstraram que as inferências são mais eficientes quando as empresas são analisadas por sua situação de caixa ou necessidade financeira. Foram levantadas evidências de que as premissas teóricas funcionam com restrições que devem ser levadas em consideração.