Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Lapyda, Ilan |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-30092011-095732/
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Resumo: |
A dissertação procura compreender o fenômeno da financeirização no âmbito do capitalismo contemporâneo. Uma série de transformações iniciadas nos anos 1970 assinalou o declínio do regime de acumulação fordista e a provável emergência de uma nova fase do capitalismo. Sua característica fundamental consiste em um movimento de financeirização, decorrente em parte de mudanças desenvolvidas na esfera financeira. Seus traços mais destacados são o aumento exponencial das transações, tanto em termos absolutos como em relação às atividades produtivas; a liberalização e desregulamentação de mercados e das atividades financeiras em todo o mundo; o surgimento de novos agentes e instituições ligados às finanças. Processo este que desembocou no aumento da importância do capital financeiro nos circuitos de valorização. O caráter recente deste fenômeno ainda não permitiu que fossem estabelecidos consensos teóricos sobre a questão. Por conta disso, a dissertação debruça-se sobre as obras de dois pensadores marxistas, François Chesnais e David Harvey, buscando estabelecer semelhanças, diferenças e, sobretudo, as complementaridades de suas contribuições. A escolha de Chesnais se impõe pelo papel destacado que o assunto ocupa em sua obra. Harvey, por sua vez, concede primazia à discussão das relações das finanças com os demais aspectos que caracterizam o capitalismo na atualidade. |