Roteirização parcialmente dinâmica aplicada a serviços de campo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Raduan, Auro Castiglia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3148/tde-13082010-160605/
Resumo: A Roteirização de Veículos desempenha papel fundamental nos processos modernos de distribuição de produtos e realização de serviços. A atual disseminação de recursos de tecnologia de informação e comunicação, de forma confiável e economicamente acessível, permite trabalhar com informações em tempo real e melhoram os padrões de nível de serviço associados. O presente trabalho apresenta uma solução para roteirização de veículos cujas equipes de bordo realizam serviços que justificam seu deslocamento, uma vez que as demandas estão geograficamente dispersas. Tais demandas são, em parte, conhecidas antes do despacho (permitem programação antecipada) dos veículos e suas equipes; outra parte surge durante a jornada de trabalho. Como exemplos podem-se citar os casos de serviços de montagem e manutenção de instalações, equipamentos, engenharia e inspeção de tráfego, policiamento etc. Trata-se da aplicação da roteirização parcialmente dinâmica, conforme Larsen (2000), cujas bases foram definidas por Psaraftis (1988,1995), Bertsimas et al (1993) no problema DTRP (Dynamic Travelling Repairman Problem). A função objetivo apresenta uma combinação de minimização dos custos de deslocamento, para os pedidos de serviços conhecidos antes da saída dos veículos e de minimização do tempo de resposta (chegada no local do cliente ou da ocorrência) para os casos de pedidos imediatos ou emergenciais. A solução do problema envolve um modelo computacional de testes e avaliação, heurística de Clarke e Wright (1964) para formação das rotas estáticas, no Método Húngaro (Kuhn, 1955) para designar o veículo que resulta no menor tempo de resposta no atendimento a um pedido emergencial e a heurística de Clarke e Wright modificada na otimização do restante dos pedidos quando o veículo voltar a sua rota original. O modelo computacional foi testado em uma empresa de manutenção de elevadores na cidade de São Paulo, Brasil, onde demonstrou resultados comparativamente melhores em relação ao sistema de roteirização utilizado atualmente pela empresa.