Ser na língua do outro: uma investigação heurística do ensino-aprendizagem de FLE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, Guiomar Marins Justino de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
FLE
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8146/tde-15032016-163440/
Resumo: O presente estudo tem por objetivo analisar as reflexões sobre a prática de ensino, feitas pelo próprio pesquisador enquanto professor de francês, língua estrangeira, em contexto exolíngue de ensino-aprendizagem, por meio da análise de seus relatos de vida ou narrativas (auto)biográficas (Connelly & Clandinin, 1995; Zabalza, 2002; Souza, 2008; Holly, 2013; Nóvoa, 2013) acompanhados de seus diários de aula. Como forma discursiva, os relatos permitem ao narrador a rememoração e o resgate de experiências vividas; dessa forma, a narrativa apresenta-se, igualmente, como um retrato da situação no momento acontecido, trazendo consigo uma significação social, cheia de descrições e informações sobre um determinado contexto sociocultural e permitindo aos indivíduos, envolvidos no relato ou não, a compreensão do vivido pela perspectiva do narrador. Os relatos aqui trazidos dizem respeito à minha formação docente como um todo. Quanto aos diários de aula, eles concernem as atividades didáticas que realizei nos cursos FLE, FOS, FOU do CFIPOLI- USP. A presente pesquisa se define como uma investigação qualitativa, feita à luz da metodologia de pesquisa heurística de Clark E. Moustakas (1994). O registro de vida e das aulas constituem um espaço de expressão e de elaboração do pensamento do professor, no qual ele se expõe como profissional e pessoa; ao (se) expor, ele explica e interpreta sua ação pedagógica em aula e fora dela. Desta forma, como sujeitonarrador trago questões que influenciaram minhas ações e decisões pedagógicas e complemento os relatos com estudos específicos e analíticos, além de reflexões sobre práticas de aulas apresentadas. Todo esse processo, apenas possível pela ação reflexiva docente, contamina todos os envolvidos gerando um processo consciente e reflexivo também no(s) aluno(s).