Para além dos links: diálogos entre o meio digital e o impresso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Galan, Douglas Vinícius
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-28012014-150338/
Resumo: Esta dissertação é um estudo teórico sobre as relações entre as linguagens do meio impresso e as do meio digital. A hipótese de que o jornal diário sofre modelizações a partir dos textos culturais advindos da Internet conduz todo o roteiro de investigações. O sentido de estruturas modelizantes, assim como de outros conceitos em que se ancoram a pesquisa advém da teoria Semiótica russa ou da cultura, nascida na Escola de Tártu, Estônia. Com esse aporte, espera-se compreender como a cultura refaz as linguagens e recodifica o sistema do jornalismo impresso, operando semioses e criando novos textos nesse âmbito. A pesquisa adota como conjunto conceitual principal os termos forjados nas reflexões do grupo de intelectuais russos, mas amplia suas análises a partir de outros postulados e contribuições, tais como dialogismo, discurso e conceitos pertencentes à área do jornalismo e das novas mídias. Valendo-se de recursos quantitativos a partir de uma amostra de seis jornais brasileiros de expressão nacional, este estudo investiga possibilidades de modelização, sobretudo, sob o exercício do papel do hiperlink enquanto signo. Ao constatar essa determinação da linguagem digital sobre o impresso, o estudo analisa a ampliação do campo de significação que a Internet provoca sobre os sistemas culturais de nosso tempo, instaurando-se como parte de uma mente da cultura e atuando a partir de um diagrama de pensamento. Tais perspectivas não encerram as análises nos resultados obtidos, mas amplia o campo de visão para novos problemas.